O alfabeto glagolítico foi um alfabeto que se pensa que tenha sido criado por São Cirilo (827-869) e São Metódio (826-885), embora os estudiosos não sejam unânimes em relação à sua autoria, durante o seu trabalho de evangelização dos povos eslavos. Tendo-se baseado principalmente no alfabeto grego (ambos eram gregos) tem alguns caracteres próprios e outros provavelmente originários do alfabeto hebraico (as línguas eslavas possuem sons que não existem na língua grega). Foi de uso corrente pela Península Balcânica a norte da Grécia e actual Ucrânia mas a partir do século XII o seu uso restringiu-se ao actual território da Croácia e Bósnia-Herzegovina (daí que a partir dessa altura seja muitas vezes referido como escrita croata), pese embora existam também documentos nessa escrita em Veneza e Roma mas não utilizados correntemente.
Os croatas foram a única nação católica a quem foi concedida a permissão para uso do alfabeto glagolítico e língua vernacular nas liturgias religiosas, permissão dada pelo Papa Inocêncio IV, em 1248, ao bispo de Filipe de Senj e mais tarde dada também aos monges de Omisalj (situação excepcional até ao Concílio do Vaticano II entre 1962 e 1965 que permitiu o uso das línguas vernaculares nas cerimónias litúrgicas em vez da obrigatoriedade do uso do latim). As "Regras de São Benedito", escritas em língua croata e alfabeto glagolítico no século XIV, são a tradução mais antiga conhecida desta obra do latim para outra língua (das 70 páginas da obra conservam-se 60).
Um importante monumento com inscrição neste alfabeto é a Bascanska Ploca (em português a tradução será "Placa de pedra de Baska") datado do século XI e encontrada na Igreja de Santa Lúcia na Ilha de Krk.
A mais antiga referência a uma Bíblia escrita em língua croata e alfabeto glagolítico data de 1380 e encontra-se no arquivo de Zadar com a menção "una Biblia in sclavica lingua". Infelizmente não se conhece se essa bíblia ainda existe. Existem no entanto referências posteriores à mesma tradução da bíblia de 1389, 1480, 1545, 1557, 1579 e 1609.
Nos dias de hoje ainda existem igrejas na Croácia com liturgias em glagolítico. Nas notas de 100 kuna pode-se ver o alfabeto glagolítico impresso na face da mesma.
Os croatas foram a única nação católica a quem foi concedida a permissão para uso do alfabeto glagolítico e língua vernacular nas liturgias religiosas, permissão dada pelo Papa Inocêncio IV, em 1248, ao bispo de Filipe de Senj e mais tarde dada também aos monges de Omisalj (situação excepcional até ao Concílio do Vaticano II entre 1962 e 1965 que permitiu o uso das línguas vernaculares nas cerimónias litúrgicas em vez da obrigatoriedade do uso do latim). As "Regras de São Benedito", escritas em língua croata e alfabeto glagolítico no século XIV, são a tradução mais antiga conhecida desta obra do latim para outra língua (das 70 páginas da obra conservam-se 60).
Um importante monumento com inscrição neste alfabeto é a Bascanska Ploca (em português a tradução será "Placa de pedra de Baska") datado do século XI e encontrada na Igreja de Santa Lúcia na Ilha de Krk.
A mais antiga referência a uma Bíblia escrita em língua croata e alfabeto glagolítico data de 1380 e encontra-se no arquivo de Zadar com a menção "una Biblia in sclavica lingua". Infelizmente não se conhece se essa bíblia ainda existe. Existem no entanto referências posteriores à mesma tradução da bíblia de 1389, 1480, 1545, 1557, 1579 e 1609.
Nos dias de hoje ainda existem igrejas na Croácia com liturgias em glagolítico. Nas notas de 100 kuna pode-se ver o alfabeto glagolítico impresso na face da mesma.
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