O trabalho no hostel em Belgrado já é passado. Nunca pensei em por lá ficar muito tempo (o trabalho em si era para ser temporário). Tinha já um outro projecto em mente para depois de trabalhar no hostel quando vim para este. O aeroporto a partir do qual partirei para esse novo projecto é o aeroporto de Bolonha. No caminho de Belgrado para Bolonha fica Buje. Pese embora se possa fazer o trajecto de camioneta directamente sem ter de mudar de camioneta em nenhum local pelo meio, decidi passar uns dias em Buje antes de ir depois a Trieste para apanhar o comboio para Bolonha.
Apanho a camioneta de Belgrado a Umag, que chega cerca de 2 horas e meia antes daquilo que estava escrito no horário da estação da Lasta (empresa de transportes) em Belgrado. Pelo caminho passo por mantos de neve com alturas de 2 metros entre Zagreb e Rijeka, na Croácia.
Depois de uma espera feita num bar da estação de chegada eis que chegam 2 dos 3 alunos de português que tinha sempre nas minhas aulas. Pergunto pelo terceiro, que se tinha prontificado a deixar-me dormir em sua casa pelas 3 noites, e fico a saber de uma má notícia na família dele que o impede de estar por Buje durante a minha permanência, mas é-me deixada a chave de casa para eu poder lá dormir.
Depois de uma espera feita num bar da estação de chegada eis que chegam 2 dos 3 alunos de português que tinha sempre nas minhas aulas. Pergunto pelo terceiro, que se tinha prontificado a deixar-me dormir em sua casa pelas 3 noites, e fico a saber de uma má notícia na família dele que o impede de estar por Buje durante a minha permanência, mas é-me deixada a chave de casa para eu poder lá dormir.
Depois de arrumada a bagagem na casa dele, eis que partimos para o café (ou a cerveja). Depois da conversa habitual de quando se vê alguém depois de algum tempo, eis que na altura de pagar a conta ninguém me a deixa pagar.
Manhã seguinte é altura de visitar algumas pessoas conhecidas, umas reacções de surpresa e outras nem tanto (tinha avisado algumas pessoas da minha vinda a Buje), de me falarem do quanto mediocres são os novos voluntários do SVE (que não cheguei a conhecer e pelos visto nem eles próprios os conhecem), das 3 estágiárias na câmara municipal que não ficaram lá depois de terem trabalhado um ano à borla, ter um café à borla e ser convidado para um jantar também à borla mais à noite.
O terceiro dia foi o mais aborrecido de todos pois grande parte foi passado sem poder sair de casa devido a uma intensa chuva mas ainda deu para ter um café à borla, ir buscar algumas coisas que tinha deixado com o meu senhorio aquando do fim do meu projecto no SVE. A noite do terceiro dia, no entanto, foi preenchida com um jantar no qual no final ninguém me deixou pagar.
Sinceramente não esparava ser tão calorosamente recebido depois de 3 meses desde que se acabou o meu projecto em Buje. O momento da despedida foi mais difícil agora que aquando da minha partida no começo de Setembro.
Voltar um dia outra vez a visitar Buje? Não penso nisso para os próximos tempos mas também quando parti em Setembro não pensava em voltar a visitar Buje ao fim de apenas 3 meses.
Voltar um dia outra vez a visitar Buje? Não penso nisso para os próximos tempos mas também quando parti em Setembro não pensava em voltar a visitar Buje ao fim de apenas 3 meses.